História do Próton
Continuando nosso estudo das partículas, estamos
interessados em saber um pouco do histórico das partículas estudadas pela
física. Estas partículas são os tijolinhos que constituem a matéria. Tudo que
existe é formado por elas.
Na primeira parte, foi apresentada a descoberta do nêutron com
auxílio dos raios catódico, falamos no experimento de Millikan que mediu a
razão entre a carga e a massa do elétron e no modelo atômico sugerido por
Thomson.
Através do estudo dos
raios catódicos, foi possível também descobrir que havia um tipo de partícula
que, ao fazermos passar pelo mesmo eletro-imã que desviavam o elétron, também
desviavam estas partículas, porém no sentido contrário ao do elétron. Estas
partículas foram descobertas por Goldstein em 1986.
Por causa da diferença neste desvio, chegou-se a conclusão
que esta partícula deveria então ter uma carga elétrica oposta à do elétron, ou
seja, era uma partícula positiva. Anos mais tarde ao trabalhar com este tipo de
partícula, até então conhecida como partícula alfa, um aluno de Ernest Rutherford
conclui o tipo de partícula descoberta e deu o nome de próton (primeiro em
grego). Mas não foi só isso, ao lançar estas partículas frente a uma lâmina de
ouro percebeu que uma grande maioria destas partículas passavam por esta lâmina
e chegavam a um anteparo colocado atrás do ouro, enquanto uma pequena quantidade
simplesmente refletia ao chegar nesta Lâmina.
Com isto, Rutherford percebeu que no átomo deveria haver
dimensões imensas que deveria permitir a passagem destas partículas e que no
centro onde havia cargas positivas era um ponto muito concentrado no interior
do átomo. Assim o modelo atômico de Thomson foi alterado colocando os elétrons
nas regiões mais externas do átomo e identificou um núcleo muito pequeno no
centro dos átomos. Este modelo foi nomeado como modelo planetário pois os
elétrons deveriam se movimentar como os planetas em torno do sol.
Pela maneira com que os prótons voltavam utilizando a
ferramenta matemática e a física disponível no momento (teoria de espalhamento
envolvendo a variação do momentum linear das partículas), Rutherford conseguiu descobrir
a massa do próton que então é duas mil vezes a massa do elétron.
Este foi mais um grande passo na descoberta das partículas. Estas
duas e mais o nêutron, que será o tema do próximo texto, perduraram como
partículas elementares por muito tempo.
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